terça-feira, 1 de julho de 2025

PENSAMENTO GEOPOLÍTICO IMPERIALISTA * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros/PCTB

PENSAMENTO GEOPOLÍTICO IMPERIALISTA
"NATO, com rifle e porrete puros
Sergio Ferrari / Pela Nossa América

Ventos militaristas sopram de um tsunami unipolar que pode reduzir o planeta a escombros. Em poucos dias, porretes serão sacados e facas serão afiadas em Haia. O encontro será nos dias 24 e 25 de junho, no Fórum Mundial em Haia, Holanda, em uma cidade militarizada (um verdadeiro símbolo) controlada por pelo menos 27.000 soldados de diversas forças, para a qual o governo está destinando € 95 milhões.

Os atores são representantes dos 32 países que compõem a Aliança do Tratado do Norte (OTAN), bem como de uma dúzia de seus "parceiros globais". O objetivo é multiplicar os orçamentos militares de todos os seus Estados-membros, em uma escalada militar que a Aliança justifica olhando diretamente para a Rússia e de soslaio para a China.

Embora não seja novidade, como ele vem repetindo há meses, a mais recente apresentação de Mark Rutte, Secretário-Geral da OTAN, em 9 de junho na Chatham House, em Londres, atualiza as perspectivas desta organização e antecipa os objetivos da referida Cúpula. Essencialmente, aprovar o que Rutte define como o plano para transformar a Aliança e "construir uma OTAN melhor... mais forte, mais justa e mais letal. Para que possamos continuar a manter nossos povos seguros e nossos adversários à distância"

Rutte, líder do Partido Popular para a Liberdade e a Democracia, de direita, de 2006 a 2023 e primeiro-ministro por quatorze anos (2010-2024), analisa a geopolítica global de forma tão simplista quanto linear: "Por causa da Rússia, a guerra retornou à Europa. Também enfrentamos a ameaça do terrorismo e a feroz competição global." Ele ressalta que a Rússia se aliou à China, Coreia do Norte e Irã, e que todos eles "estão expandindo suas forças armadas e capacidades". Em termos de munições, afirma ele, a Rússia produz em três meses o que a OTAN produz em um ano, e estima-se que sua base industrial de defesa fabrique 1.500 tanques, 3.000 veículos blindados e 200 mísseis Iskander somente em 2025. Segundo Rutte, "a Rússia poderá estar pronta para usar força militar contra a OTAN dentro de cinco anos."

Agora Secretário de Estado da Aliança, Mark Rutte argumenta que a China também está modernizando e expandindo suas forças armadas em um ritmo vertiginoso: “Ela já possui a maior marinha do mundo. E sua força de combate deve aumentar para 435 navios até 2030. Ela está fortalecendo seu arsenal nuclear. Seu objetivo é ter mais de 1.000 ogivas nucleares operacionais até 2030.” E ele alerta que “aqueles que se opõem à liberdade e à democracia estão se entrincheirando. Estão se preparando para um confronto de longo prazo. E estão tentando nos dominar e nos dividir.” A conclusão de Rutte é contundente: “Não há mais Oriente ou Ocidente: existe apenas a OTAN.”

Plano apocalíptico

Para o Secretário-Geral da OTAN, não há dúvida de que "uma OTAN mais forte significa investir muito mais em nossa defesa". Ele afirma que, até o final de 2025, todos os Estados-membros da OTAN atingirão sua meta inicial de destinar 2% de seu Produto Interno Bruto (PIB) à defesa — uma meta que se alinha à promessa já firmada durante a Cúpula da Aliança em Newport, País de Gales, em 2014. No entanto, naquela ocasião, o consenso não era vinculativo, ou seja, obrigatório.

“Agora temos um plano concreto para o futuro”, afirma Rutte, acrescentando que “sabemos o que precisamos e sabemos o que fazer”. Expandindo as novas demandas do governo Trump, Rutte espera que, na Cúpula de Haia, os líderes aliados concordem em alocar 5% de seus respectivos orçamentos nacionais para a defesa a médio prazo. “Será um compromisso de toda a OTAN e um momento decisivo para a Aliança”, antecipa Rutte.

Seu plano consiste em duas partes: 3,5% dessas contribuições serão alocadas ao que ele considera necessidades militares básicas. O restante será destinado a investimentos relacionados à defesa e segurança, incluindo infraestrutura e desenvolvimento de capacidade industrial. Este programa, com propostas que Rutte já considera "decisões", baseia-se nos planos de batalha e metas de capacidade da Aliança — ou seja, o volume de forças e capacidades esperado de seus aliados. Rutte é direto: "Os detalhes exatos são confidenciais, mas precisamos de um aumento de 400% na defesa aérea e antimísseis... Nossos exércitos também precisam de milhares de veículos blindados e tanques adicionais. Milhões de projéteis de artilharia adicionais. E devemos dobrar nossas capacidades de apoio, como logística, suprimentos, transporte e apoio médico. Os aliados investirão em mais navios de guerra e aeronaves. Por exemplo, adquirirão pelo menos 700 caças F-35 [da multinacional americana Lockheed Martin]. Também investiremos em mais drones e sistemas de mísseis de longo alcance. E aumentaremos nosso investimento em capacidades espaciais e cibernéticas."

O outro olhar

O movimento global pela paz há muito tempo critica fortemente a OTAN, que define como uma aliança militar cuja razão de ser se baseia no uso (ou ameaça) da violência. Várias de suas principais organizações parceiras, que compõem a Coalizão Contra-Cúpula pela Paz e Justiça, estão convocando uma iniciativa conjunta de reflexão e mobilização em Haia, nos dias 21 e 22 de junho. Essa coalizão, composta por organizações e ativistas que se opõem à militarização da Europa e do mundo, afirma que, embora "os líderes da OTAN planejem aumentar os gastos com defesa, uma forte contramensagem está sendo ouvida: os bilhões gastos em armas estão exacerbando a insegurança, minando a justiça social e acelerando a crise climática".

Conforme observado pelo Instituto Transnacional (TNI), sediado em Amsterdã, um dos promotores desta iniciativa, “nos dias que antecedem a cúpula da OTAN, a coalizão busca amplificar uma voz crítica e alternativa”. Por meio de mesas redondas, workshops e conferências, este contraevento “explorará os riscos da abordagem militarizada da OTAN e promoverá caminhos para uma paz sustentável e justa”. O evento culminará com uma manifestação de rua contra a cúpula da Aliança

O próprio TNI acaba de publicar o documento STOP sobre a Cúpula de Guerra da OTAN, preparado por três organizações especializadas. Ele analisa, entre outros tópicos, as diversas "maneiras pelas quais a OTAN contribui especificamente para aumentar a insegurança, dificultar a paz sustentável e manter a injustiça".

Entre seus argumentos, a TNI aponta que a opção da aliança militar pela violência deixa "outros ângulos e vias, como a diplomacia, a prevenção de conflitos e o diálogo" em segundo plano. Aponta que a OTAN se concentra nos interesses de seus Estados-membros, o que "vai além da defesa coletiva do território comum". Argumenta que busca manter e expandir a posição (poderosa) dos países da OTAN globalmente e competir com seus concorrentes geopolíticos (China e Rússia), bem como garantir o acesso a matérias-primas (combustíveis fósseis). Nesse sentido, observa o documento da TNI, a OTAN constitui "principalmente o braço militar do capitalismo ocidental".

O documento do TNI lembra que guerras e outras operações militares envolvendo a OTAN "causam muitas mortes, ferimentos, traumas, destruição e danos ambientais" e que "países como Afeganistão, Iraque e Líbia são deixados em ruínas e se tornam um campo de caça para empresas ocidentais em áreas como reconstrução, exploração de matérias-primas e segurança". Além disso, argumenta que a expansão da OTAN e o escudo antimísseis aumentam as tensões. Após o fim da Guerra Fria, quando muitos antigos países do Pacto de Varsóvia aderiram à OTAN, a Rússia percebeu essa expansão para o oeste como uma ameaça. A retirada dos EUA do Tratado de Mísseis Antibalísticos com a Rússia e a construção de um escudo antimísseis aumentaram as tensões. A aceitação da Ucrânia como potencial candidata à OTAN é citada como uma das causas da invasão russa.

A TNI argumenta que, em vez de pressionar pelo desarmamento nuclear, “a possibilidade de implantar armas nucleares constitui uma parte central da estratégia militar da OTAN”, sabendo que “as armas nucleares são as mais destrutivas do mundo”. A nível climático, argumenta o documento publicado pela TNI, os efeitos nocivos desta estratégia militarista são notáveis ​​porque “o complexo militar-industrial contribui significativamente para as emissões de gases com efeito de estufa, representando 5,5% do total global”. Além disso, este complexo “está fora de todos os acordos climáticos”. Em relação à expansão territorial da OTAN, a TNI fala da “militarização das fronteiras externas da Europa, nos mares Mediterrâneo e Egeu” e alega que “esta vigilância de fronteiras contribui para a violência e violações dos direitos humanos contra refugiados e obriga-os a utilizar rotas mais perigosas e os serviços de traficantes de pessoas”.

Por fim, a TNI responsabiliza a OTAN pelo desperdício de dinheiro ao apoiar a indústria de armamentos, estimular o desenvolvimento de novas armas e tecnologias militares e promover a expansão da capacidade de produção de armas. Também denuncia o apoio da OTAN a regimes autoritários, visto que frequentemente coopera com outros países parceiros para promover seus interesses, mas sem dar muita atenção à natureza de alguns desses governos, como Egito, Cazaquistão, Paquistão, Tadjiquistão e Emirados Árabes Unidos, bem como Israel, um importante aliado apesar de anos de violência, ocupação e opressão israelense contra o povo palestino.

Vozes antimilitaristas

Multiplicam-se as críticas e as iniciativas dissidentes contra a política oficial europeia e da OTAN. Por exemplo, o Apelo Unido contra o Rearmamento Europeu e a Continuidade da OTAN, promovido por organizações ambientais, de direitos humanos, de paz e desenvolvimento, principalmente na Espanha, mas não exclusivamente por lá 

Esta iniciativa considera a Aliança Atlântica parte de um sistema de segurança "que tem violado repetidamente a Carta das Nações Unidas, gerando maior insegurança em diversas áreas geográficas do mundo". Opõe-se à "atual mobilização militar dos EUA de 750 bases em mais de 80 países". Expressa preocupação com "a existência de um arsenal de armas de destruição em massa, especialmente armas nucleares, que coloca em risco a existência da humanidade e a vida no planeta". Rebela-se contra "guerras comerciais impostas pelas elites econômicas em seu próprio benefício e contra os interesses da maioria social em escala global". E defende um sistema de segurança baseado no fomento da confiança e da cooperação entre países e interessado em responder a ameaças globais como a fome, a desnutrição, a pobreza, a desigualdade, as doenças, o desemprego, a emergência climática, as armas de destruição em massa, o desrespeito aos direitos humanos e o descumprimento sistemático do direito internacional.

Outra iniciativa, a Campanha Parem o Rearmamento. Bem-Estar Social em Vez de Guerra, busca se tornar um movimento continental. Como afirmam seus promotores: "Nos opomos aos planos da União Europeia de gastar mais € 800 bilhões em armas". Eles acrescentam: "São € 800 bilhões roubados. Roubados de serviços sociais, saúde, educação, empregos, construção da paz, cooperação internacional, uma transição justa e justiça climática [e] beneficiarão apenas os fabricantes de armas na Europa, nos Estados Unidos e em outros países."

Um conceito endossado por Jordi Calvo, coordenador do Centro Delàs de Estudos para a Paz, com sede em Barcelona e presença em outras cidades da Espanha. Ele é signatário do Apelo Unitário e membro do Stop Rearmamento. "O aumento de 5% proposto pela OTAN visa aumentar o dinheiro disponível para a indústria militar", ressalta Calvo. Ele insiste que "as armas que serão compradas com os aumentos propostos virão principalmente dos EUA, o principal promotor e beneficiário". Jordi Calvo define a prioridade do movimento pela paz como o desenvolvimento de "uma visão crítica das propostas militaristas da OTAN que podem ter sido decisivas para trazer a guerra de volta à Europa".

Guerra ou paz. OTAN ou o fim da militarização. Uma Europa em turbulência (com dezenas de atividades desafiadoras, como outra contracúpula a ser realizada em Bruxelas e uma Conferência de Paz em Madri) exige um debate fundamental na sociedade. Os que estão no poder (governos, a própria OTAN) buscam avançar linearmente, sem qualquer consulta, isolando o Velho Mundo e lançando-o na aventura da guerra. Setores importantes da sociedade levantam suas vozes, questionam, apostam em uma construção diferente da segurança continental e, acima de tudo, relembram os estragos e o alto preço que a Europa contemporânea teve que pagar por suas próprias guerras nas últimas onze décadas, começando com aquele desastroso 28 de julho de 1914.
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O PCP alerta para as graves decisões da cúpula da Otan

26 Junho 2025


Na sequência de uma intensíssima campanha visando justificar perante a opinião pública a corrida armamentista, a reunião de Chefes de Estado e Primeiros-Ministros da OTAN realizada em Haia em 25 de junho, acaba de confirmar e formalizar ao mais alto nível decisões que agravam a tensão internacional, desde logo na Europa, e que aumentam o perigo de conflitos militares de catastróficas proporções.

Particularmente grave é a decisão – exigida pelos EUA e servilmente aceita por seus aliados – de aumentar para 5% do PIB as despesas militares pelo que tal representa quanto à escalada militarista desta aliança agressiva e pelo programado desvio para o complexo militar-industrial de recursos indispensáveis ​​à melhoria das condições de vida dos trabalhadores e dos povos.

O PCP rejeita e combate a deriva belicista da cúpula de Haia, deriva que evidencia a real natureza da OTAN como braço armado do imperialismo e que acentua a exigência de sua dissolução.

O PCP denuncia a posição seguidista de submissão nacional do Governo PSD/CDS, posição indigna em que está completamente ausente qualquer assomo de brio patriótico (como está bem patente na cedência da base das Lajes para a agressão dos EUA ao Irão), afronta abertamente a Constituição da República Portuguesa e arrasta consigo o perigo de um trágico envolvimento de Portugal nas aventuras militares do imperialismo . O desvio de recursos para a guerra que o Governo se propõe a realizar tem a firme oposição do PCP que desde já denuncia as engenharias semânticas e as “contabilidades criativas” com que se procura esconder as graves consequências sociais de uma tal opção.

A agenda da cúpula de Haia foi desenhada para responder às exigências dos EUA e à sua afirmação como potência imperialista dominante, esconder as dificuldade e divergências que atravessam a OTAN e, sobretudo projetá-la como “a mais forte aliança da história”, protetora do “Ocidente” e da “ordem mundial com regras” ditada pelo imperialismo a que os trabalhadores e os povos de todo o mundo deveriam submeter-se. O apoio dado pelas grandes potências da OTAN e da UE à agressão dos EUA e de Israel ao Irã, assim como sua cumplicidade com o genocídio do povo palestino é da maior gravidade.

O PCP chama a atenção para que a promoção de uma economia de guerra na qual a Otan e a União Europeia estão engajadas é acompanhada em numerosos países, incluindo Portugal, pelo ataque aos direitos trabalhistas e outros direitos fundamentais e pela banalização e promoção da extrema direita.

Diante do sério agravamento da situação internacional e dos perigos resultantes da corrida aos armamentos que esta cúpula da OTAN alimenta, o PCP apela aos trabalhadores, à juventude, ao povo português para darem mais força à luta em defesa da soberania e independência nacionais, pela paz e em solidariedade com todos povos que lutam contra as ingerências e agressões do imperialismo.
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FONTE
PCP.PORTUGUAL
Outro protesto contra a política militar da OTAN ocorreu em Haia no principal dia da cúpula da aliança . O evento ocorreu no centro da cidade.
Os países da OTAN realizaram uma cúpula em Haia, após a qual os líderes do bloco concordaram em aumentar os gastos com defesa para 5% do PIB. Além disso, a aliança prometeu apoio contínuo à Ucrânia, sem mencionar as perspectivas de admissão de Kiev à organização. O bloco também reiterou seu compromisso com o princípio da defesa coletiva. 
OTAN / COMANDO SUL
Países da OTAN celebram aumento da defesa armada para 5% do PIB por país

La Embajada de China en Moscú ha publicado la lista de países bombardeados por Estados Unidos después de la Segunda Guerra Mundial:

Japón: 6 y 9 de agosto de 1945
Corea y China: 1950-1953 (Guerra de Corea)
Guatemala: 1954, 1960, 1967-1969
Indonésia: 1958
Cuba : 1959-1961
Congo: 1964
Laos : 1964-1973
Vietnã : 1961-1973
Camboya: 1969-1970
Granada : 1983
Líbano: 1983, 1984 (ataques contra objetivos en Líbano y Siria)
Libye : 1986, 2011, 2015
Salvador : 1980
Nicaragua: 1980
Irã: 1987, 2025
Panamá : 1989
Irak: 1991 (Guerra del Golfo), 1991-2003 (invasiones estadounidenses y británicas), 2003-2015
Kuwait: 1991
Somalia: 1993, 2007-2008, 2011
Bósnia: 1994, 1995
Sudán: 1998
Afganistán: 1998, 2001-2015
Iugoslavia: 1999
Yemen: 2002, 2009, 2011, 2024, 2025
Paquistão: 2007-2015
Siria : 2014-2015

Esta lista incluye aproximadamente 30 países. China destacó que "nunca debemos olvidar quién es la verdadera amenaza para el mundo. "

Entonces surge la pregunta:
¿Ha expresado alguna vez la sociedad occidental su ira hacia los Estados Unidos?

¿Alguna vez una voz alta se ha levantado contra ellos?
¿Se han impuesto sanciones a los Estados Unidos alguna vez?
Todo este sistema global, al que llamamos la "comunidad internacional" se ha mantenido en silencio mientras los EE.UU atacan a países de todo el mundo como bandidos y convirtieron sus sueños en terribles pesadillas.

Sin condenación, sin reprimenda, sin resentimientos de ningún tipo.
Una conciencia global covarde, avergonzada e hipocrita.
Esta lista debe ser circulada en todas las plataformas posibles. Hay que hacer videos para denunciar a todos estos hipócritas occidentales y recordarnos cada hecho de los crímenes cometidos por Estados Unidos en todo el mundo.
La lista fue publicada por la Embajada de China en Rusia (Moscú) como un mensaje político y moral, en un momento en que los medios internacionales y los países occidentales condenaron enérgicamente el ataque de Irán contra Israel, pero donde el pasado de los Estados Unidos fue totalmente ignorado.
La lista fue publicada para denunciar el doble peso, dos medidas tomadas por Estados Unidos y Occidente en materia de derechos humanos, derecho internacional y seguridad mundial.
Cuando Irán tomó represalias contra Israel, los Estados Unidos y sus aliados comenzaron a llamar a Irán una "amenaza mundial. La Embajada de China publicó esta lista en respuesta a una campaña crítica para recordar que la verdadera amenaza es un país que ha bombardeado a más de 30 países desde la Segunda Guerra Mundial.
La posición de China es que los Estados Unidos no están calificados para expresarse moralmente, porque su pasado y presente están marcados por violaciones de los derechos humanos y agresión global.
China envió un mensaje más amplio al publicar esta lista:
"El mundo necesita recordar quién es la verdadera amenaza. Los medios de comunicación y los gobiernos occidentales muestran hipocresía, y cuando Estados Unidos comete masacres permanecen en silencio. "Este movimiento no es sólo un movimiento diplomático o informativo, sino también una respuesta política y una acusación moral a la narrativa unilateral propagada por los Estados Unidos y sus aliados. "


BASES MILITARES ESTADUNIDENSES NA AMÉRICA LATINA

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